quarta-feira, 9 de abril de 2008

BALADA DE AGOSTO(zeca baleiro e fagner)


Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto

Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado

Tanto orgulho que não meço

O remorso das palavras

Que não digo


Mesmo na luz não há quem possa

Se esconder do escuro

Duro caminho o vento a voz da tempestade

No filme ou na novela

É o disfarce que revela o bandido


Meu coração vive cheio de amor e deserto

Perto de ti dança a minha alma desarmada

Nada peço ao sol que brilha

Se o mar é uma armadilha

Nos teus olhos

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