segunda-feira, 7 de abril de 2008

o que me resta de poesia


letra: bona akotirene

eu sou pedra de ingá
ninguem pode decifrar
passarinho cantador
sou poeira que o tempo não levou

sou a chuva do verão
melodia, mariola e violão
sou a fome, sou o prato de comida
sou o retrato da vida

se eu chorar, cantoria
amanheceu, fim do dia
e o vendedor venderia
o que me resta de poesia

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